Em Franca, produtores rurais colhem os frutos de um ano inteiro dedicado ao cultivo da uva e com expectativa de boa safra. Isso mesmo, na terra do café, as parreiras surgem como uma novidade bem-vinda à economia do município e ao paladar dos apreciadores de vinhos.
O momento da colheita é tido pelo vinicultor Fernando Bizanha como parte do processo de ‘engarrafamento de sonhos’.
“Ficamos um ano trabalhando para chegar nesse momento de colheita. O termo certo é engarrafar sonhos. Quando você degusta você vê que conseguiu um vinho único”, diz Bizanha.
Na fazenda, a produção tem uvas do tipo cabernet sauvignon, cabernet franc e syrah. A safra deve chegar a cinco toneladas — 25% a mais do que a anterior –, e os produtores esperam entregar 15 mil garrafas de vinho tinto e rosé.
Doçura das frutas
Em declaração ao portal G1, a produtora Ana Diniz diz que a doçura das frutas é o que torna o sabor da bebida ainda mais especial.
“A gente sabe que em todo nosso terroir os frutos sempre foram muito doces. O café, a banana, o abacate, o figo, a acerola. A uva veio com uma doçura fantástica e eu acredito que vai prometer um vinho muito bom”, diz.