Em declaração dada ao portal G1, a doutora em História pela Unesp e curadora da exposição, Ana Carolina Viotti, diz que a mostra tem como objetivo aproximar os cidadãos francanos da instituição por meio de informações que mostram a importância do ensino, da pesquisa e da extensão ao longo das seis décadas da universidade.

“É uma história que foi construída mutuamente e que vale a pena ser narrada em conjunto. A cidade do calçado, do café e do basquete também é sede da Unesp, que influenciou e foi influenciada por essa comunidade”, comenta.

História da Unesp em Franca

Criada em junho de 1962, a Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS) recebia o nome de Faculdade de Filosofia, Ciência e Letras. Ela surgiu como uma faculdade municipal independente e, em 1977, foi incorporada à Unesp, passando a ser parte da universidade.

Até meados de 1980, a faculdade abrigava os cursos de Geografia, História, Letras, Filosofia e Pedagogia. Atualmente, permanece somente o curso de História e foram implementados, ao longo dos anos, os cursos de Serviço Social (1977), Direito (1982) e Relações Internacionais (2002).

No período, quatro programas de pós-graduação foram criados.

Comemorações

Atualmente, a Unesp Franca possui 2,4 mil alunos, 130 servidores técnicos administrativos e 71 docentes permanentes, além dos professores substitutos.

Nela, também existem diversos projetos oferecidos para a população, como o Centro Jurídico Social, cursinho Pré-Vestibular, Universidade Aberta para Terceira Idade e o coral.

Além da mostra, uma programação especial, que está disponível no site, foi definida pela instituição para comemorar a data, nomeada como ‘Jubileu de Diamante’.

Entre os eventos está a inauguração da ‘Gibiteca’, o lançamento de um livro sobre a história da Unesp, concertos e aulas magnas.

Como visitar a exposição?

A exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Aos sábados, o horário é das 9h às 15h.

O interessado pode ir à Casa da Cultura e do Artista Francano , na Rua Dr. Alcindo Ribeiro Conrado, 1516, no Centro.

A mostra fica no local até 20 de abril. Depois, muda de local, por ser itinerante.