Oncologista alerta para os cuidados que idosos devem adotar contra o câncer de pele

13 - 01 - 2021- Outras Cidades

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A incidência de temperaturas altas temperaturas do Verão exige que os idosos adotem cuidados especiais para a prevenção do câncer de pele por meio da proteção das partes mais expostas ao sol como rosto, pescoço e orelhas.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), no triênio de 2020 a 2022 são esperados mais de 185 mil novos casos de câncer de pele no Brasil - sendo 176.930 do tipo não-melanoma e 8.450 do tipo melanoma, mais agressivo.

A oncologista Cristiane Mendes, do InORP Oncoclínicas, alerta que os cuidados são simples, necessários e eficazes, podendo ser adotado facilmente na rotina. "O objetivo é criar uma barreira entre a pele e os raios solares, para diminuir o dano direto provocado pela radiação. Como não temos mais horário de verão, consideramos evitar exposição prolongada ao sol entre 9-16h, usar protetor solar no mínimo de fator 30, usar roupas de manga comprida, óculos de sol e protetor labial", afirma a médica.

Um estudo da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) aponta que a incidência de câncer aumenta devido à falta de hábito da população em relação aos cuidados de com a pele. Segundo a pesquisa 63% das pessoas se expõem ao sol sem qualquer proteção.

De acordo com a oncologista, existem algumas condições que devem ser observadas, já que representam um aumento no risco do desenvolvimento do câncer de pele. "O histórico de exposição prolongada e repetida ao sol, principalmente, na infância e adolescência, fatores como pele e olhos claros, cabelos ruivos ou loiros, pessoa albina, além de antecedente familiar ou pessoal de câncer de pele que também são elementos que podem representar um aumento no risco", alerta Cristiane.

A médica do InORP Oncoclínicas ressalta ainda a importância de manter o corpo hidratado para auxiliar no equilíbrio e na saúde da pele. "A hidratação por meio do consumo de água é essencial para a saúde da pele dos idosos, importante para manter a umidade e fornecer nutrientes necessários às células da pele, além de reabastecer o tecido e aumentar sua elasticidade", conta Cristiane Mendes.

Segundo ela, coceira, sangramento e feridas que não cicatrizam são sinais de alarme que requerem avaliação médica especializada. "O câncer de pele não melanoma ocorre, principalmente, nas áreas do corpo mais expostas ao sol, como rosto, couro cabeludo, pescoço e orelhas. Assim, é importante observar o aparecimento de manchas que coçam, ardem, descamam ou sangram e feridas que não cicatrizam em até quatro semanas.


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